Quatro tendências de bem-estar para 2023

Por Projeto RH em 19 de maio de 2023

O ano de 2022 ficou marcado como o período em que a Síndrome de Burnout passou a ser classificada como uma doença ocupacional, ou seja, causada por "estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”, nas próprias palavras da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Para alterar a classificação de doenças, a OMS leva em consideração estatísticas e tendências sobre saúde. E não à toa, o entendimento sobre a doença mudou. Isso porque, após dois anos de pandemia, lidando com questões como retorno ao presencial e equipes mais enxutas, o Burnout é um problema que afeta um número cada vez maior de pessoas.

De acordo com um levantamento da Betterfly, 54% dos trabalhadores relatam sentir exaustão e outros 50% afirmam sobrecarga de trabalho. Outros 40% dos profissionais querem pedir demissão do seu emprego atual.

Diante disso, o bem-estar tem se tornado tão importante quanto o salário para os funcionários. Segundo o relatório Panorama do bem-estar corporativo 2022, realizado pelo Gympass, 77% dos trabalhadores afirmam que pensariam em deixar uma empresa que não prioriza o bem-estar. O patamar é bem próximo daqueles que citam a remuneração como motivo para demissão (83%).

A pesquisa, que foi realizada em nove países em que o Gympass atua (incluindo Brasil, Estados Unidos e Reino Unido), com mais de 9 mil respondentes, mostrou como a população de cada nação está lidando com o tema.

A relação entre bem-estar físico e mental dos profissionais com os negócios é óbvia. Profissionais exaustos são menos produtivos e mais propensos a cometer erros. Além  do fato de que uma mão de obra adoecida também significa um custo extra com seguro saúde.

Por tudo isso, o conceito de work-life wellness também será um dos grandes temas sobre os quais empresas mundo afora concentrarão seus esforços.

De acordo com o Gympass, plataforma de saúde e bem-estar, algumas tendências dentro desse campo devem se destacar, como o maior uso tecnologia, além de atividades em grupo.

A pedido de REVISTA EXAME, o Gympass apontou quatro tendências de bem-estar para 2023. Confira:

1. A tecnologia impulsiona as tendências de bem-estar

As tecnologias vestíveis (wearable devices) que rastreiam a atividade física, sono, calorias queimadas, níveis de estresse e muito mais estão explodindo em popularidade.

Os empregadores estão vendo enormes benefícios em oferecer estes dispositivos tecnológicos para os funcionários.

Pense neles como programas de bem-estar viáveis que ajudam a manter a hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade sob controle, monitorando os níveis de atividade dos funcionários, o ritmo cardíaco e a pressão arterial.

2. Depois do micro-learning, os microtreinos

Como mostra o relatório do Panorama do bem-estar corporativo 2022, há uma lacuna entre a demanda por serviços de saúde mental e sua disponibilidade atual. As aplicações de condicionamento físico e meditação são como “personal trainers” para o corpo e a mente.

Uma meditação de 10 minutos pode melhorar o foco ao mesmo tempo em que reduz o estresse. E intervalos de movimento — microtreinos que duram apenas alguns minutos — podem ajudar os funcionários a obter o impulso de endorfina que aumenta seu humor várias vezes ao longo do dia de trabalho, se os empregadores exercerem uma forte influência, fornecendo acesso a estas aplicações.

3. A atividade física em grupo está de volta

Segundo o Gympass, atividades como Pole Fitness, Pilates, a ioga aérea, o arco aéreo, além das velhas conhecidas — Zumba, CrossFit e Spin — estão todos recuperando sua popularidade na plataforma.

Os praticantes, muitas vezes, se esforçam mais quando trabalham em grupo. As aulas de ginástica também são uma ótima maneira de conhecer pessoas e socializar.

4. Refeições à base de plantas estão invadindo os canais convencionais

Depois da pandemia, muitas pessoas estão repensando seus hábitos e se preocupando mais com a saúde, além do impacto do ser humano no meio ambiente. Uma pesquisa da Mintel apontou que, no Reino Unido, por exemplo, 25% dos jovens da geração Y dizem que a pandemia tornou a dieta vegana mais atraente.

Mas, muitas pessoas estão se dando conta de que não precisam necessariamente se tornar vegetarianas ou veganas para colherem os benefícios — para si mesmas e para o meio ambiente — de uma dieta à base de plantas.

Muitos estão adaptando a "Dieta Vegetal 5-2" — cinco dias por semana apenas de alimentos vegetais e dois dias de refeições com produtos animais. Os benefícios desse tipo de alimentação incluem perda de peso e menor risco de doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e certos tipos de cânceres.

Fonte: Revista Exame


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