Uma nova pesquisa identifica o acesso simplificado à tecnologia como a peça que faltava do quebra-cabeça; empresas que o implementam geram maior envolvimento, produtividade e resultados de negócios

Para competir e vencer na batalha por talentos no mercado, as empresas precisam melhorar a proposta de valor e proporcionar aos funcionários o que eles realmente querem: uma maneira simples e flexível de realizar o trabalho. A tecnologia é um dos principais impulsionadores da experiência moderna dos profissionais, e de acordo com a pesquisa “The Experience of Work: The Role of Technology in Productivity and Engagement”, realizada pela Economist Intelligence Unit (EIU) com o patrocínio da Citrix Systems, Inc. (NASDAQ: CTXS), empresas que a utilizam para apoiar novos modelos de trabalho e fornecer aos funcionários ferramentas que os tornem mais eficientes para  mantê-los engajados e produtivos, o que acaba se refletindo nos negócios.

“Os profissionais querem a liberdade de trabalhar quando, onde e como querem, com acesso garantido e rápido, a exemplo da vida pessoal”, diz Luis Banhara, diretor geral da Citrix Brasil. “As empresas estão percebendo a importância de fornecer as ferramentas e os estilos de trabalho que os funcionários desejam. Mas não é tão simples como garantir a tecnologia. Mais do que isso, é garantir uma experiência que os manterá comprometidos com o trabalho”, acrescenta o diretor.

Quando se trata de executivos brasileiros, eles estão percebendo o grande papel da boa experiência do funcionário no engajamento e no sucesso de suas organizações. Do total de entrevistados, 78% afirmaram que garantir uma experiência positiva para os funcionários é mais importante do que melhorar a produtividade dentro da organização e 44% acham que o baixo envolvimento dos funcionários leva a uma baixa produtividade. Eles também entendem o papel crucial que a tecnologia desempenha no envolvimento dos profissionais.

Já no assunto adoção de novas tecnologias para aumento da satisfação e produtividade dos funcionários, 92,5% dos líderes das empresas brasileiras (C-level) declararam que as aplicações e equipamentos fornecidos pela empresa trazem uma contribuição positiva para a experiência de trabalho. E ainda, 93,1% também acreditam que a experiência do funcionário deve ser considerada em todos os projetos de TI.

Tecnologia adequada é uma das responsáveis pela motivação

Os principais resultados esperados com a boa experiência tecnológica do profissional são a produtividade e o engajamento, principalmente entre profissionais em cargos de liderança, mais exigentes com iniciativas de transformação digital. A facilidade de acesso, interfaces amigáveis e a possibilidade de trabalhar de qualquer lugar em qualquer dispositivo compõem este cenário.

No caso das entrevistas feitas no Brasil, os principais facilitadores do engajamento dos funcionários identificados pelos participantes da The Experience of Work:

Em muitas regiões e setores da indústria as empresas estão reconhecendo – e provando – que a melhoria na experiência do funcionário pode levar diretamente a melhores resultados de negócios.

Os resultados da The Experience of Work confirmam isso. Dos mais de 1.100 executivos sêniores em oito países e setores da indústria que participaram da pesquisa, 36% citaram melhorar a experiência e satisfação do cliente como a principal razão para melhorar a experiência do empregado, logo atrás da produtividade e engajamento dos funcionários (40%).

O local de trabalho hoje está cheio de distrações e complexidades que frustram os funcionários e impedem que o trabalho real seja realizado. Dentro de uma empresa típica, o funcionário médio precisa navegar em quatro ou mais aplicativos para executar um único processo de negócios. E acessá-los requer o gerenciamento de várias senhas e interfaces. Tudo isso leva tempo e tira o foco das pessoas fazerem o que querem – e são pagas para fazer.

Os funcionários gastam mais de 25% de seu tempo pesquisando as informações que precisam para trabalhar e os gerentes mais da metade do tempo executando tarefas rotineiras. É um problema que a TI criou em grande parte ao implementar a tecnologia de forma constante, por acreditar que isso simplificaria o trabalho, mas sem pensar no processo de transformação.

Duas cabeças são melhores do que uma: RH e TI trabalhando juntos

Quando se trata de criar uma experiência de classe mundial para os funcionários, os executivos de TI e RH entrevistados pela pesquisa The Experience of Work compartilham esse sentimento com números quase idênticos de cada um (74% e 75%, respectivamente), indicando que se sentem pessoalmente responsáveis para melhorá-la. Isto significa que eles podem unir forças.

Os dois departamentos têm atividades e objetivos diferentes, mas com o avanço da satisfação do funcionário diretamente ligada à tecnologia, é preciso construir uma parceria entre os dois mundos, já que ambos têm um papel importante na retenção dos profissionais. Para superar as diferenças, é preciso mudar a forma de pensar da TI, focar sempre na experiência, avançar para além da transformação digital e entender a transformação humana. Esta abordagem pode promover mudanças significativas nos negócios.

As empresas brasileiras já estão percebendo esta tendência. Mais de 40% dos entrevistados responderam que contratam profissionais com experiência tanto em recursos humanos quanto em TI para poder construir a ponte entre os dois departamentos, a fim de aumentar o engajamento e melhorar a experiência do usuário.

De acordo com Donna Kimmel, diretora de RH da Citrix, isso promete mudar o jogo. “A experiência do funcionário é totalmente voltada à criação do ambiente certo que inspira as pessoas a fazer um ótimo trabalho. E isso não é apenas responsabilidade do RH ”, disse ela. “As recompensas totais certamente desempenham um papel importante.  Mas você também precisa remover a frustração e aumentar a produtividade de uma forma que permita que as pessoas tenham o melhor desempenho”.

É aí que a TI entra. “Há muitos problemas de produtividade que surgem em nosso caminho ”, acrescenta Kimmel. “Precisamos de tecnologia que seja útil para nós, que nos permita impulsionar a inovação e colaborar”.

Outros dados brasileiros:

Para saber mais sobre o papel que a tecnologia pode desempenhar na formação da experiência do funcionário, clique aqui e baixe uma cópia gratuita de “The Experience of Work: The Role of Technology in Productivity and Engagement”.

Fonte: MundoRH

A meta é simplificar o dia a dia do empregador e estimular a geração de postos de trabalho

Para reduzir a burocracia e estimular a geração de empregos, o governo federal decidiu modernizar o eSocial (Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas). A decisão foi anunciada nesta terça-feira (9) pelo secretários especiais do Ministério da Economia Rogério Marinho (Previdência e Trabalho) e Carlos da Costa (Produtividade, Emprego e Competitividade) e pelo relator da MP (Medida Provisória) da Liberdade Econômica no Congresso, deputado Jerônimo Goergen (PP-RS).

A meta é simplificar o dia a dia do empregador e, em consequência, estimular a geração de postos de trabalho. “O eSocial será substituído por um sistema bem mais simples em 2020. Vamos simplificar, desburocratizar e permitir que o Estado e o empregador se unam para gerar crescimento”, disse Rogério Marinho. A modernização e simplificação da ferramenta foi decidida após discussões e consultas realizadas com diversos setores da sociedade.

Durante o período de debates, o governo recebeu 119 sugestões para melhorar o sistema do eSocial. Destas, 84% foram atendidas. Haverá forte redução do número de dados a serem informados pelo empregador. Isso será possível porque o novo sistema irá obter e cruzar informações que já existam em outros banco de dados.

Calendário aprovado pelo comitê gestor do eSocial prevê que todas as mudanças no sistema entrarão em funcionamento até o primeiro trimestre de 2020. A Secretaria Especial de Previdência e Trabalho é responsável pela gestão do eSocial e também faz parte do comitê gestor do sistema, junto com as secretarias especiais da Receita Federal, de Produtividade, Emprego e Competitividade e de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, além do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Fonte: Portal eSocial

Diante da insegurança sobre a continuidade do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial), o que foi assunto de várias notícias nos últimos dias, o secretário-adjunto do Trabalho, Ricardo de Souza Moreira, garantiu, em reunião realizada no Conselho Federal de Contabilidade, na tarde da última quinta-feira (4), que o projeto vai continuar e que a nova coordenação do eSocial está cumprindo a demanda de simplificação absoluta da plataforma. Segundo ele, está previsto para a próxima semana o anúncio, pelo secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, do “novo” eSocial.


O secretário-adjunto do Trabalho, Ricardo de Souza Moreira, e o presidente do CFC, Zulmir Breda

Essa foi a segunda reunião realizada pelo CFC para discutir propostas de melhorias no Sistema. A anterior ocorreu no dia 27 de maio. Ambas contaram com a presença do presidente do CFC, Zulmir Breda; de vice-presidentes e conselheiros do CFC; de representantes da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis (Fenacon); de empresas de desenvolvimento de softwares contábeis; e de membros do Comitê Gestor do eSocial, com a finalidade de expor questões que dificultam a operacionalização do Sistema pelas organizações contábeis e para apresentar sugestões de melhorias no Sistema.

Na reunião desta quinta-feira (4), compareceram, além do secretário-adjunto do Trabalho, Ricardo de Souza Moreira; o coordenador-geral do projeto eSocial na Secretaria do Trabalho, João Paulo Ferreira Machado; o membro do Comitê Gestor e do Grupo Confederativo do eSocial, José Alberto Maia; e o gerente de Negócios do Serpro, Alexandre Gonçalves de Ávila.


Da esq. para a dir.: Alexandre Gonçalves de Ávila, José Alberto Maia, Ricardo de Souza Moreira, Zulmir Breda, Lucélia Lecheta e João Paulo Ferreira Machado

O presidente do CFC abriu a reunião, contextualizando ao secretário-adjunto do Trabalho e aos demais representantes do Governo, as questões previstas na pauta, que incluiu dois pontos principais: as propostas já atendidas pelo Comitê Gestor e outras ainda pendentes.

“Fizemos um balanço do que foi feito pelo Serpro, desde a reunião realizada no CFC, em 27 de maio, considerando as situações trazidas, naquela reunião, pelas empresas de softwares e, também, pelos pontos elencados no ofício enviado pelo CFC à Receita Federal do Brasil”, afirma Zulmir Breda. O CFC enviou, no dia 17 de maio, ao secretário da Receita Federal, Marcos Cintra Cavalcanti de Albuquerque, um ofício com uma série de propostas de melhorias no Sistema, visando à otimização e à celeridade do processo de implementação do eSocial.

“Foi uma reunião muito produtiva, porque conseguimos avançar nas discussões das propostas de simplificação do Sistema. Ainda há problemas, mas estamos conseguindo discutir as propostas necessárias para tornar o eSocial mais simples e fácil de operacionalizar”, destaca Zulmir Breda.

A vice-presidente de Desenvolvimento Profissional do CFC, Lucélia Lecheta, agradeceu o representante do Serpro pela melhoria no sistema de recepção dos arquivos no Sistema, o que foi promovido a partir de pedido feito na reunião de 27 de maio. Além disso, ela reforçou uma solicitação que foi comum a quase todos os que falaram durante o encontro: a melhoria da comunicação do Governo, sobre o eSocial, com a sociedade. “Nós, contadores, estamos na linha de frente do eSocial com os empresários e, com as notícias que se espalharam na imprensa, de que o Sistema vai acabar, muitos deles estão dizendo que não é mais necessário fazer os envios”, relatou Lucélia.

Uma nova reunião ficou agendada para o dia 13 de agosto, no CFC, com a presença dos mesmos participantes, para avaliar as alterações que serão anunciadas nos próximos dias e que compõem o chamado “novo eSocial”.

Pauta: Pontos atendidos e pendentes

Conforme a pauta da reunião, as propostas apresentadas pelo CFC e já atendidas pela coordenação do eSocial foram:

As propostas ainda pendentes, conforme destacou o presidente do CFC, envolvem quatro pontos principais, que foram debatidos na reunião:

Participantes da reunião

Pelo CFC, participaram, além do presidente, Zulmir Breda; a vice-presidente de Desenvolvimento Profissional, Lucélia Lecheta; o vice-presidente de Desenvolvimento Operacional, Aécio Dantas Júnior; o vice-presidente de Administração, Sérgio Faraco; a conselheira Ângela Andrade Dantas Mendonça; e o coordenador do GT Sped do CFC, Paulo Roberto Silva.

Os demais participantes da reunião foram o vice-presidente da Federação de Organizações Contábeis (Fenacon), Wilson Gimenez; e os representantes das empresas de softwares contábeis Carlos Alberto Tamm – Mastermaq; Alizete Alves – Wolters Kluwer Brasil; Clodimir De Ré – Questor Sistema; Antônio Marcos de Oliveira – Thomson Reuters; Edson Lopes de Medeiros – Alterdata Software; David de Sousa Campos Cardoso – Alterdata Software; Sávio Pierre – Fortes Tecnologia; Luzita Celia Backa – Sage; e Gelson Garcia Osório – Tron Informática.

Calendário

A Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, órgão do Ministério da Economia, publicou nesta sexta-feira (5), no Diário Oficial da União (DOU), a Portaria nº 716, de 4 de julho de 2019, que dispõe sobre o cronograma de implantação do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial). O normativo oficializa a prorrogação para janeiro de 2020 de eventos relativos à Saúde e Segurança do Trabalhador (SST) para empresas do Grupo 1 e dos eventos periódicos para o Grupo 3. Essas são algumas das medidas previstas para a simplificação do Sistema.

Por Maristela Girotto
Comunicação CFC
Fotos: César Tadeu

Pesquisa exclusiva revela o que transforma o profissional de RH num executivo indispensável para a empresa pronto para enfrentar os desafios do futuro

As transformações pelas quais o mundo do trabalho está passando influenciam todas as pessoas — desde as mais operacionais até as estratégicas. Tanto que, de acordo com um estudo encomendado pela Dell Tech­nologies para o Institute for the Future, até 2030, 85% das ocupações serão novas.

E quem está na área de recursos humanos não fica de fora desse turbilhão. Pelo contrário. Sente com ainda mais profundidade as mudanças que estão ocorrendo. Não é à toa. O RH é um dos grandes responsáveis por construir a ponte entre o presente e o futuro, sem deixar de lado as lições do passado.

“O modelo econômico atual coloca o capital humano como principal vantagem competitiva e geração de riqueza”, diz João Lins, diretor executivo dos cursos corporativos da Fundação Getulio Vargas e professor de gestão de pessoas.

Por isso, nos próximos anos, o líder de RH poderá ter um lugar de protagonista, propondo novos caminhos para as companhias. “Mas, para isso, vai precisar ter coragem de confrontar o statu quo para sugerir as mudanças necessárias”, afirma Roberto Aylmer, consultor especialista em gestão estratégica de pessoas e professor na Fundação Dom Cabral.

Essa é uma missão e tanto que requer uma caixa de ferramentas poderosa — e um novo perfil de profissional. Prova disso é que, de acordo com um levantamento da consultoria Gartner, seis em cada dez CEOs estão repensando a atuação do RH.

E, ao mesmo tempo, apenas 8% das funções da área de recursos humanos estão alinhadas ao que a liderança realmente precisa. “O trabalho está sendo ressignificado, e o RH também precisa passar por isso”, diz Anderson Sant’Anna, professor na Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV-Eaesp).

FONTE: VOCE RH

Representantes dos entes envolvidos com o eSocial participaram de Seminário em Brasília para debaterem a simplificação do eSocial. Encontro faz parte do esforço de simplificação previsto na Portaria nº 300, de 13 de junho de 2019.

Aconteceu em Brasília de 16 a 19 de junho, na ENAP - Escola Nacional de Administração Pública, um encontro entre representantes dos entes envolvidos com o eSocial para que fossem definidas as mudanças previstas para a simplificação da plataforma.

Estava na pauta dos debatedores a revisão de todo o leiaute, de forma a eliminar informações redundantes ou que já constem nas bases dos órgãos; a otimização dos eventos, com a exclusão de campos; e a melhoria dos módulos web, de acordo com pesquisas feitas com usuários, com foco na usabilidade e facilidade.

Também foi tratada a substituição das obrigações, com o intuito de identificar os pontos que precisam ser resolvidos de maneira a acelerar o processo.

Como resultado preliminar já foram decididas as seguintes alterações:

Dos 38 eventos obrigatórios no eSocial para as empresas, ao menos 10 serão permanentemente eliminados e muitos dos quase dois mil campos exigidos também serão excluídos.

No evento de admissão, muitos campos antes facultativos, mas que geram dúvida no preenchimento, serão eliminados, como os grupos de CNH, CTPS, RIC, RG, NIS e RNE.

No cadastro empresarial e de estabelecimentos serão excluídas as informações de razão social, indicativos de cumprimento de cotas de aprendizagem e PCD, indicativo de ser empresa de trabalho temporário, modalidade de registro de ponto, entre outros.

Em acréscimo à eliminação de campos, serão retiradas muitas regras de validação, para facilitar a prestação da informação.

CRONOGRAMA

Foi definida a prorrogação por mais 06 (seis) meses para início da obrigatoriedade de envio dos eventos periódicos para as empresas constantes no Grupo 3 e de todos os eventos de SST - Segurança e Saúde no Trabalho. Veja as novas datas:

A publicação do novo calendário deverá ocorrer após o dia 28 de junho, quando passa a vigorar a nova composição do Comitê Gestor do eSocial, conforme Portaria nº 300, de 2019.

FONTE: Portal eSocial

Uma operadora logística, que administra malha ferroviária em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, terá que pagar R$ 10 mil de indenização por danos morais para um maquinista que teve perda auditiva em função do contato diário com ruídos das locomotivas. Ele trabalhava na empresa desde 1987 e permaneceu exposto a níveis elevados de ruídos, sem a devida proteção, o que teria lhe causado a doença ocupacional.

Em primeiro grau, o juízo da 1ª Vara do Trabalho de Juiz de Fora negou o pedido do maquinista. Com base no laudo pericial, o juiz entendeu que não ficou provado o nexo de causalidade entre a perda auditiva e o trabalho realizado. Além disso, reforçou que a empresa disponibilizou o equipamento de proteção individual, que era devidamente utilizado pelo trabalhador.

Mas, para a desembargadora relatora da 10ª Turma do TRT-MG, Juliana Vignoli Cordeiro, o trabalho técnico foi muito sucinto. Segundo ela, ao apurar a ausência do nexo causal, levou-se em conta apenas o exame demissional, sem avaliar o exame audiométrico. Além disso, a perita não verificou a especificação dos equipamentos de proteção e as datas de fornecimento destes ao maquinista.

Para a magistrada, o contato diário com o constante ruído das locomotivas foi o que fatalmente causou perda auditiva, já que ele não utilizava efetivamente o protetor auricular durante toda a jornada do trabalho. “Conforme se observa, em processos análogos envolvendo a empresa, esses profissionais apresentam a necessidade de utilização do rádio de comunicação, instalado na cabine das locomotivas, para o contato com os centros operacionais e com as estações ferroviárias, impedindo assim o uso regular do equipamento de proteção”, ponderou a desembargadora.

A relatora reconheceu a concausa entre a patologia do autor e o trabalho desenvolvido. E ressaltou que, para a configuração da concausa, não importa se a doença tem caráter congênito ou degenerativo. “Basta que o trabalho em condições inadequadas tenha concorrido para a ocorrência do infortúnio, como se vê neste caso”, concluiu. Assim, apesar de registrar a inexistência dano material, pois não houve incapacidade laborativa, a relatora determinou o pagamento de indenização por dano moral no valor de R$ 10 mil.

FONTE: TRT-MG

O inverno chegou com tudo, e com ele vieram os grandes riscos de saúde ao organismo que nascem por causa das baixíssimas temperaturas da estação. Se houver pouca prevenção nessa época, é possível pegar muitas doenças, ou quem sabe agravar ainda mais aquelas que já estão alojadas no corpo.

Por isso, é necessário ser muito cauteloso e protegido nesses momentos. E é por esse motivo que resolvemos fazer esse artigo, visando tornar a saúde da população cada vez melhor. Porém, antes de entrar nas devidas dicas de prevenção, precisamos entender o motivo pelo qual essa estação acaba por aumentar os riscos de doenças.

Por que o inverno causa mais doenças?    

A estação mais fria do ano é, obviamente, o inverno, visto que as temperaturas desse período abaixam significativamente, além de trazer bastante chuva e tempo nublado, o que acaba agravando ainda mais essa situação. Devemos analisar então como é a receptividade do corpo humano com relação a essa situação.

Para entender o motivo pelo qual as doenças aparecem com maior abundância nesse período, é válido sabermos que as bactérias e vírus buscam locais mais quentes e que possuam os fatores necessários para que consigam sobreviver, evoluir e se multiplicar. Sendo assim, o corpo humano fornece o local ideal para que isso ocorra, sendo quente e húmido.

Pensando nesse fato, podemos observar que, devido ao frio, a maioria das pessoas permanecem em ambientes fechados junto das outras. Isso acarreta numa proliferação ainda mais veloz por parte das bactérias e vírus, já que o ar que está circulando dentro do espaço é contaminado. Sendo assim, esse é outro fator que contribui para um aumento significativo das doenças no inverno.

Quais as principais doenças do inverno?

Geralmente, as doenças que mais aparecem durante essa estação são as que envolvem as bactérias e os vírus, devido aos fatores citados anteriormente no artigo. Outra situação que podemos perceber é que boa parte desses organismos atacam diretamente as vias respiratórias, já que é um grande canal para se proliferarem.

Saiba um pouco mais sobre as principais doenças que atingem a população no inverno, e entenda um pouco mais sobre cada uma delas:

Para se proteger dessas doenças, é necessário tomar algumas atitudes que podem tirar você da zona de conforto no inverno, porém ajudam a se prevenir para que não tenha consequências mais graves ao longo dessa estação.

Como se proteger das doenças?

Cada infecção possui tratamentos diferentes com os medicamentos, porém, a prevenção para não pegar essas doenças é bastante simples e serve para quase todas. Mas é bom ressaltar que muitas das dicas podem ser vistas como não confortáveis nesse período. Veja algumas das atitudes que você pode tomar para ficar longe desses riscos:

Tome bastante água: A hidratação é muito importante para manter os anticorpos mais fortes contra os possíveis vírus que podem se alojar no corpo, além de causar a necessidade constante de urinar, limpando o organismo constantemente.

Alimentação adequada: Não extrapole muito nos alimentos que possuem malefícios, pois isso enfraquece as defesas do corpo e pode tornar você mais suscetível a doenças. Procure se alimentar bem e de forma saudável, para que seu organismo tenha força suficiente para combater as possíveis infecções.

Pratique atividades físicas: Além de esquentar seu corpo no frio, as atividades causam o suor, que possui o mesmo princípio da urina, além de manter seu organismo mais forte contra as doenças.

Mantenha o local arejado: Por mais que você sinta frio, é imprescindível deixar as janelas abertas dentro de um lugar. Isso ajuda a circular o ar, levando as bactérias e vírus para fora e trazendo oxigênio limpo para a sua respiração. Ambientes fechados auxiliam no compartilhamento de gases, o que pode tornar muito mais fácil a infecção dos indivíduos que estão no local.

Se agasalhe bem: Não tenha medo de se encher de blusas, pois essa é a maior proteção que você tem ao sair de casa. Se agasalhe de forma a ficar mais confortável para você, isentando seu corpo do frio extremo, diminuindo os esforços do organismo para elevar a temperatura corporal.

Evite os cigarros:  Como você pode ter percebido, a maioria das infecções atacam diretamente as vias respiratórias. Sendo assim, fumar pode comprometer ainda mais a sua saúde, levando a agravantes muito fortes contra o pulmão e a respiração.

Visite o médico: Nunca tome conclusões precipitadas. Logo que sentir um mal-estar, realize uma consulta médica para um diagnóstico correto e preciso e um tratamento funcional. A automedicação pode trazer riscos ainda maiores para a infecção, que muitas vezes pode ser facilmente erradicada.

Lembre-se sempre de se proteger bem e levar uma vida mais saudável, pois isso previne que você se contamine com essas doenças e permite uma maior felicidade e tranquilidade no seu dia a dia. Esteja confortável e realize as atividades que mais levem você à felicidade, mas procure ter cautela e não extrapolar naquilo que leva você ao risco.

 

FONTE: Livraria Florence

Intervalo pode ser reduzido, mas precisa ser oficializado

Para quem trabalha em horário comercial, o intervalo de almoço é importantíssimo para revigorar as forças e descansar a mente. O artigo 71 da CLT determina que, em qualquer trabalho contínuo cuja a duração exceda seis horas, deverá ser concedido um intervalo para repouso ou alimentação de, no mínimo, uma hora e, no máximo, duas horas.

Com a “Reforma Trabalhista”, passou a existir a possibilidade de alteração destes limites, mediante negociação coletiva com a participação do sindicato representativo da classe dos trabalhadores.

Ainda, com a “Reforma”, a eventual supressão ou concessão parcial do intervalo deixou de gerar o direito ao empregado de receber o período como se fosse hora extra. A partir de novembro de 2017, o gozo de intervalo inferior ou superior aos limites previstos acarretarão apenas a obrigação da empresa pagar o tempo em que o empregado trabalhou, sem o adicional de hora extra e sem reflexos em outras verbas (descanso semanal, férias, FGTS, etc.).

Para exemplificar: antes da Reforma, caso o empregado fizesse apenas meia hora de intervalo, a empresa era obrigada pagar uma hora inteira e mais 50% a título de adicional de horas extras. Agora, o trabalhador pode usufruir apenas meia hora de intervalo e sair meia hora mais cedo.

A advogada especialista em Direito do Trabalho, Ângela Glomb, explica que “a empresa não obriga o trabalhador a fazer menos de uma hora de intervalo, mas se ele fizer, terá a obrigação de liberá-lo mais cedo, caso contrário haverá o pagamento de horas extras correspondentes à diferença entre uma hora de intervalo e o tempo que efetivamente foi utilizado para descanso. Este acordo precisa ter a aprovação do sindicato”.

Mas, apesar das reduções, os trinta minutos mínimos têm que ser respeitados, caso contrário, o empregador terá que indenizar o funcionário.

Horas in itinere

Com a reforma trabalhista, passou a não ser mais computado na jornada de trabalho o tempo de deslocamento da residência do empregado ao local de trabalho. Eram as chamadas “horas in itinere”. Antes, o tempo gasto pelo empregado no transporte fretado pelo empregador era considerado como parte integrante da jornada e poderia ensejar a obrigação de pagamento de horas extras. Embora não existisse lei com previsão expressa, mas mero entendimento consolidado na jurisprudência o empregador estava obrigado a suportar este encargo.

A partir desta mudança e a desobrigação do pagamento de horas in itinere, imagina-se que os empregadores serão estimulados a oferecer o transporte aos empregados cada vez mais.

 

FONTE: MUNDO RH

[fluid][html css="margin-top:61px;"]Se o inglês já havia dominado áreas como TI e Marketing, há algum tempo ele vem invadindo o RH (Recursos Humanos). Em abril, participei do Fórum RH 2019 da Live University – foram dez horas de palestras e painéis, muito aprendizado sobre temas relacionados a recursos humanos e… muito inglês!

Listei aqui todos os termos que ouvi, para que você faça uma boa revisão ou aprenda alguns termos que vêm sendo usados por heads de RH.  Vão muito além de turnover e feedback, prepare-se!

EVP

Employer value proposition

Lembra da proposta de valor, ou o que a empresa promete que vai entregar ao cliente? Mesmo conceito, só que aplicado ao funcionário:  a empresa deve cumprir a promessa de valor que fez ao colaborador.

Employer branding

Marca empregadora – uma espécie de casamento do marketing com o RH. Employer quer dizer aquele que emprega, empregador.  É quando o RH quer que a empresa seja percebida como uma excelente empresa para se trabalhar, e cria estratégias para atrair e cuidar de seus talentos. O employer branding pode ajudar a resolver o alto turnover, por exemplo.

Employee experience

Para se construir o employer branding, o RH tem de estar focado em toda a employee experience –  ou jornada do colaborador (employee = colaborador, funcionário).   Lembra do UX (user experience) em sistemas ?  Agora o RH avalia a experiência do funcionário – do recrutamento à saída.

Fit

Segundo o Cambridge Dictionary, o substantivo fit  quer dizer: “the right size or shape for someone or something”. Assim, faz sentido a frase:  Muitos funcionários vão embora voluntariamente ou involuntariamente em seis meses, porque não tiveram fit cultural. Sem fit cultural, não performa bem.

Shift

Segundo o Cambridge Dictionary, o substantivo shift  quer dizer: “a change in position or direction:   Agora fica fácil entender, quando a palestrante diz:  “FIz três shifts de carreira em seis anos.”

Data driven

Assim como em qualquer área, o profissional de RH tem acesso a dados coletados em diversos sistemas. Alguns sistemas também fazem uma análise de risco de cada decisão. Tudo para ajudar no processo.  Uma decisão, um sistema ou uma pessoa que toma decisões com base em dados, é data driven*.   (pronúncia:  driven – leia o “i” mesmo, como em shift, fit, e não “ai” como em drive, life)

Gamification

Técnica de se usar elementos de jogos em ambientes diversos, como em um curso/treinamento no qual  o aluno/treinando conquista prêmios virtuais a cada fase que termina.

PoC

Proof of Concept, ou prova de conceito.  Como o espírito das startups está sendo introduzido em qualquer organização, fazer um PoC vai ser algo cada vez mais banal. Um teste de um modelo, uma implementação incompleta só para obter os primeiros feedbacks, um sistema que já prova que o novo conceito funciona – é o PoC.  Estude também termos como prototipar e MVP (minimum viable product).

Clusters

O substantivo cluster significa “aglomeração” . Começou a ser usado em TI, depois foi pro Marketing e vem sendo usado pela área de RH.  Ouvi algo como: Em um LMS (learning management systems ou AVA – ambiente virtual de aprendizagem), você pode estruturar trilhas que são percorridas de forma paralela entre os diversos clusters (clusters de supervisores, clusters de gerentes, clusters de diretores).

People Analytics

Reunindo estatística, tecnologia e expertise em pessoas, o people analytics utiliza grande volume de dados, com o objetivo de aprimorar a gestão e a tomada de decisões em uma organização.

 

FONTE: EXAME
LiveUniversity – Fórum RH 2019
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Apesar de parecer uma tarefa difícil, o meio ambiente pode ser ajudado com medidas individuais bastante simples. Se cada um fizer sua parte, podemos garantir um futuro mais promissor para as gerações futuras. Veja a seguir algumas dicas importantes para preservar o meio ambiente:

·         Economize água e energia;

·         Não compre animais silvestres sem autorização;

·         Evite hábitos consumistas, comprando apenas o que for necessário;

·         Sempre que possível, deixe seu carro em casa;

·         Prefira comprar de empresas que apresentam responsabilidade socioambiental;

·         Reaproveite e recicle;

·         Não desperdice alimentos.

Defender e melhorar o meio ambiente para as atuais e futuras gerações se tornou uma meta fundamental para a humanidade.”

(Declaração da Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente)